02/12/2010

A Espada em Rituais

ESPADAS

Instrumentos de trabalho dos Iniciados, símbolos de honra e cavalheirismo.
Pertencem à categoria das armas brancas.
Um prolongamento do braço, a espada aumenta o perímetro de segurança do território pessoal.

Simbologia:


A espada era o símbolo da guerra enquanto o arado era o símbolo da paz.

É o Símbolo da Honra
e a Arma dos Cavaleiros dos Nobres dos Oficiais. Quando a recebem em cerimônia própria são comunicados que a partir daquele momento são oficiais e cavalheiros (cavaleiros) a serviço da Pátria que prometem defender com a própria vida.
Esse é um vestígio das ordens de cavalaria que permanece até nossos dias.
Os Guerreiros Japoneses chamados Samurais consideravam sua espada como sua alma.

Descrição:


A espada é constituída de uma lâmina de aço Flexível Pontiaguda e Afiada.

Pode ser reta ou curva, afiada em um ou ambos os gumes.
Usada como arma de ataque e defesa, para a prática desportiva ou como instrumento de cerimonial de uso Místico ou Mágico.
Seu uso militar atualmente é como armamento de cerimonial.
A origem exata dessa arma branca se perde no tempo. As primeiras eram facas de pedra de jade, de excelente corte, mas extremamente frágeis.
Em 6.000 a.C. o cobre era encontrado em grande quantidade. Era batido com pedras, para ser endurecido e convertido em diversos utensílios, entre eles as armas e ferramentas.
Em cerca de 3.500 a.C. foram encontrados, no Oriente Médio, durante escavações arqueológicas, armas de metal fundido e vazado, técnica metalúrgica usada até os dias de hoje.
Armas também foram encontradas no Egito (que na época se chamava Mitszraim) e na Índia.
O Bronze, liga metálica de Cobre e Estanho, surgiu por acidente em torno de 3.000 a.C., na Suméria. Esse metal, mais resistente que o cobre logo foi utilizado em armas.

A DESCOBERTA do FERRO


O ferro teria sido descoberto na China (na época chamada Katai) mais ou menos pelo ano 2000 a.C.
O ferro que era extraído de meteoritos de níquel e ferro (a mesma composição do núcleo da terra) era considerado de origem divina, pois vinha do céu, seu preço era então elevadíssimo considerando-se ser de origem divina e rara.
Enquanto as espadas de cobre e bronze eram pesadas e não podiam ser longas e finas, a nova descoberta permitiu a confecção de armas mais adequadas e eficazes já que o ferro era muito mais duro.
Foi no Egito, na Mastaba do Faraó Tut Ank Amon, durante os procedimentos arqueológicos, que a lâmina de um punhal foi encontrada em lugar de destaque
(Tut Ank Amon, filho de Amenófis IV, o Akhenaton, que foi o segundo marido de Nefertiti. Tut Ank Amon foi, entretanto, concebido por uma esposa secundária).

As Grandes Transformações


O período de Akhenaton e o que se segue foi de significante importância para a História das Civilizações.
Em 1381 a.C nasce Tadouchepa, na Ásia Menor, no reino de Mittani. A jovem, de rara beleza, foi entregue a Amenófis III como parte de um tratado. Em 1366 a.C. adota o nome de Nefertiti, que significa A Bela Veio, e desposa Amenófis III, em 1363 a.C., após a morte de seu marido, casa-se com o filho e herdeiro de Amenofis III, Amenofis IV, também chamado Amenotep.
Amenotep, o Akhenaton, era um pacifista. Determinou que seus exércitos usassem espadas de madeira para não ferir seus inimigos. Amenófis IV e Nefertiti marcaram uma época de grande progresso no Egito, grande avanço nas artes e a introdução do monoteísmo com o culto a Aton. Foram chamados de heréticos por contrariarem o politeísmo ate então aceito.

A idéia de monoteísmo, com um Deus uno só veio a surgir novamente cerca de 600 anos depois com os Profetas Hebreus.

Moisés o Príncipe do Egito:

Moisés, iniciado nos Mistérios Egípcios, teria sua inspiração monoteísta nesse faraó.

O casal real fundou em Amarna a Cidade do Sol, em honra Aton, e Amenofis IV adota, então, o nome de Akhenaton, que significa Aton está satisfeito.
O herdeiro de Akhenaton, Tut Ank Aton, por morte dele foi renomeado Tut Ank Amon. É conhecido como o faraó menino. Tut Ank Amon casou-se com a filha de Nefertiti, chamada Anksunemen.

A importância do ferro:

Segundo historiadores, o ferro teria chegado ao Egito com os Hicsos, povo invasor, ao fim da XII dinastia, em aproximadamente 1.750 a.C. É importante ressaltar que a obra das grandes pirâmides, em 2.700 a.C., não seria possível sem a metalurgia do ferro para a fabricação de ferramentas como cinzéis, e impossível com instrumentos de cobre.
O ferro era considerado metal sagrado e só uma pequena classe de sacerdotes conheciam sua metalurgia.

PRODUÇÃO DO AÇO:

Na Índia, por volta do século XIV, foi iniciada a produção do aço, mas foram alquimistas árabes que, enquanto tentavam descobrir a pedra filosofal que transmutaria metais em ouro, descobriram ligas de aço e de outros metais e fizeram descobertas que revolucionaram a ciência entre elas a química (chamada então espagiria) e a metalurgia.
Duas vertentes trouxeram alta tecnologia na produção de armas brancas de altíssima qualidade.
A Sino-Japonesa e a Indo-Árabe
A construção
de uma espada deve observar a finalidade a que se destina.
A escolha adequada dos materiais deve obedecer a criteria pré-estabelecidos
Uso desportivo, uso militar, uso cerimonial Uso Místico.


A Espada Mística, Uma Arma de Combate


Constituída de lâmina, cruzeta, copo, punho (ou empunhadura) e picoreto ou pomo (uma espécie de porca rosqueada no lado oposto à ponta da espada, após a empunhadura).
A lâmina pode ser de diferentes seções e formatos:
Reta, Curva em zig-zag (flamígera), afiada em um gume ou em ambos.
A espada flamígera ocupa lugar de destaque.
Sobre ela encontramos a citação bíblica no livro de Gênesis, Capítulo 3, Verso 24. “E depois que os pôs para fora Adão e Eva (Adam e Chevá) do jardim do Edem (em Hebraico GAN EDEN) pôs diante desse lugar um querubim (anjo do coro dos Querub) com uma espada de raios” (espada cintilante ou flamígera, cujo significado é espada com o poder divino).
Essa espada tem uso especial. É usada com a mão esquerda e serve para conferir graus.
É de Uso privativo daquele que detem o poder de conferir graus e só por essa pessoa pode ser tocada.
Nos rituais Celtas Wicca é usada uma adaga flamígera, pelas mulheres, em substituição à espada.

A transmutação e extração da quintessência:
Têmpera e revenimento vão conferir dureza e flexibilidade eliminando as tensões internas da lâmina.
As espadas Místicas ou Mágicas são consagradas.

Temperadas em águas-vivas, colhidas de uma nascente de mina, onde está puríssima e impregnada de energia telúrica (energia da terra).
Na têmpera, que deve ser executada sob condições planetárias específicas a lâmina ao rubro é mergulhada em água-viva, ganhando têmpera e ao mesmo tempo dureza e flexibilidade.
A água obtida nessa operação é chamada de água lustral (água consagrada pelo fogo) e é usada para purificação e sagração de templos.
A espada mística é uma ferramenta de trabalho de uso pessoal e intransferível pelas razões que se seguem:
A lâmina tem uma “medida áurica” e deve ser inteiriça da ponta à rosca do picoreto.
Mede do maléolo externo ao osso ilíaco da pessoa a quem se destina.
Nela são gravados a buril e em hebraico os nomes dos anjos, das 10 sefiroth (usa-se o alfabeto quadrado ou de fogo)
É formada de lâmina, cruzeta, copo, (que pode ser dispensado), punho ou empunhadura e picoreto também chamado de pomo (espécie de porca que é rosqueada ou rebitada no lugar oposto à ponta).
O princípio de sua confecção tem dia e hora certas, de acordo com os trânsitos solares e lunares.
Cada nova peça colocada obedece ao mesmo critério (o dos Trânsitos solares e lunares).
Deve ser mostrada (apresentada) à lua e ao sol e consagrada por seu único usuário, em ritual próprio.
Receberá um nome no ato da consagração e ganhará vida.(como a espada do rei Arthur, chamada Excalibur, nos Contos Arturianos).
“Deixando marca indelével de seu conhecimento, o autor da história coloca bem o problema, fortes e dignos cavaleiros tentaram, mas não conseguiram retirar Excalibur cravada na pedra.
Arthur Pendragon jovem e mais fraco o fez com facilidade. Excalibur tinha as exatas medidas auricas dele, fora feita sob medida para o futuro Rei de Camellot”.

Como guardar a espada mística.


Em local onde não seja tocada por ninguém, coberta com tecido natural (lã, seda, linho, veludo) de cor preta e só ser exibida durante rituais em que seja necessária. Após o uso é guardada com a ponta da lâmina voltada para a terra. (aterramento para desimpregnação).

A COR PRETA:

A cor preta ( ausência da luz) deve ser usada para evitar a impregnação
pelo olhar e formas de pensamento, pois é imune a vibrações deletérias. Essa é a razão também porque o mago usa balandrau preto, uma representação material de sua aura de proteção, que o cobre da cabeça aos pés.(protegidos com enxofre em pó, flor de enxofre,3
usado dentro das meias)
O Balandrau é de uso pessoal (para evitar a impregnação).
É símbolo da morte e renascimento.
O iniciado,nas iniciações egípcias
, após sua elevação representava o deus Horus, Osíris renascido, o olho do falcão que tudo vê.
A espada pode, em alguns casos, ser substituída pelo bastão de ébano (madeira negra da família do jacarandá, nativa da África do gênero Dióspiro) com a medida de um cúbito.
O cúbito ou côvado é uma medida antiga que tem dois valores: o menor ou vulgar mede 45 cm e o maior côvado Régio ou do Templo mede 52,5 cm. O Templo de Salomão obedeceu a essa medida áurica , o côvado régio.
Tanto a espada como o bastão são prolongamentos do braço usados para fins específicos em rituais de alta magia.

SEQÜÊNCIA DOS RITUAIS DE ALTA MAGIA:


Os rituais obedecem, obrigatoriamente, a uma seqüência inicial e terminal. Isto acontece nos rituais de todas as tradições.


http://portaldosanjos.ning.com/group/simbologiaespada/forum/topics/a-espada-em-rituais

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